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A Promessa da Presença Divina na Comunhão -Mateus 18:20

Desvendando o Mistério da Presença de Cristo na Reunião dos Fiéis

No meio do rico universo das Sagradas Escrituras, Mateus 18:20 emerge como um farol de esperança e promessa, lançando luz sobre o poder transcendental da comunhão entre crentes. Nesta meditação, nos propomos a desbravar as palavras do Mestre, procurando entender mais profundamente a significativa afirmação: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Este versículo não é apenas uma declaração, mas um convite ao encontro divino no âmago das reuniões cristãs.

A Promessa de Presença: Uma Garantia Divina na Comunhão

A profundidade da promessa de Cristo ressoa nos corações dos crentes como uma melodia celestial. “Porque” – uma palavra que tece a certeza, um alicerce irrefutável. Onde quer que dois ou três estejam reunidos, uma congregação íntima, uma assembleia humilde, ali, em meio a eles, Cristo promete sua presença. O apóstolo João complementa essa verdade em João 14:18 (NVI): “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.

Embora os corações se sintam órfãos em meio às incertezas da vida, Cristo reafirma a promessa de estar presente. Este é um lembrete de que a comunhão cristã não é apenas uma reunião de corpos, mas uma convocação divina onde o próprio Cristo se faz presente.

A Dimensão Espiritual da Comunhão: O Poder na Unidade

Contemplando a expressão “reunidos em meu nome“, somos levados a uma compreensão mais profunda da dinâmica espiritual da comunhão. Aqui, não é apenas a presença física que é invocada, mas a manifestação espiritual de reunir-se em nome de Cristo. Filipenses 2:2 (NVI) amplifica essa ideia: “completai a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude.

A comunhão cristã é mais do que uma mera aglomeração; é um alinhamento espiritual onde as mentes convergem para o propósito e amor de Cristo. No entanto, embora o convite seja claro, a prática da unidade é desafiadora. Efésios 4:3 (ARA) adverte sobre a necessidade de “esforçar-se diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz“. Aqui, surge a responsabilidade dos crentes em cultivar e manter a unidade espiritual na comunhão.

O Valor da Pequena Assembleia: O Poder da Intimidade

A grandiosidade da promessa de Mateus 18:20 reside não apenas na magnitude da congregação, mas na simplicidade de dois ou três. O número não é um requisito numérico para invocar a presença divina, mas uma lembrança de que até mesmo nas pequenas reuniões, a presença de Cristo é abundante. “Embora” o mundo busque a grandiosidade e o espetáculo, a Escritura nos recorda a beleza da intimidade. Em Cantares de Salomão 2:16 (NVI), encontramos a metáfora do amado dizendo à amada: “O meu amado é meu, e eu sou dele.”

Assim como na relação íntima entre amados, a promessa de Cristo é que, mesmo quando a congregação é pequena, a intimidade da relação é ampliada. A presença de dois ou três é suficiente para desencadear o poder divino na comunhão.

Um Convite à Adoração e Testemunho: Cumprindo o Propósito da Reunião

Ao concluir esta meditação, somos chamados a compreender que a reunião em nome de Cristo não é apenas um encontro casual, mas um convite sagrado à adoração e testemunho. Mateus 18:20 ressoa como uma chamada ao propósito mais elevado da comunhão cristã.

Hebreus 10:24-25 (ARA) ecoa essa missão: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando de congregar, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” Aqui, o autor hebreu nos lembra da responsabilidade de nos reunirmos não apenas em busca da presença de Cristo, mas para estimular o amor, as boas obras e encorajar uns aos outros.

Conclusão: A Essência da Reunião Cristã e a Promessa de Cristo

Ao contemplarmos Mateus 18:20, somos conduzidos a um entendimento mais profundo da essência da reunião cristã e da promessa eterna de Cristo de estar no meio dos seus. Que esta meditação inspire uma reunião mais profunda, mais espiritual e mais comprometida com o propósito divino de adoração, testemunho e amor mútuo. Que, onde quer que dois ou três estejam reunidos em nome de Cristo, a promessa divina se cumpra, e a presença de Cristo seja manifesta.

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